quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Pastor Everaldo promete privatizar Petrobras se for eleito - APOIADO. Precisamos urgente privatizar Petrobras e todas as empresas estatais para evitarmos cabides de empregos e ineficiência empresarial.

Caramba! Assim fica complicado votar em Aécio Neves! O problema é que roubar voto do tucano ajuda a levar para o segundo turno Marina Silva e Dilma, a visão do inferno. Ó, céus!!!

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19/08/2014 20h23 - Atualizado em 19/08/2014 22h10

Pastor Everaldo promete privatizar Petrobras se for eleito

Candidato do PSC à Presidência deu entrevista ao vivo no Jornal Nacional.
Ele respondeu sobre inexperiência e sobre a mudança de discurso.



Do G1, em Brasília
O candidato do PSC à Presidência da República, Pastor Everaldo, afirmou nesta terça-feira (19), em entrevista ao vivo ao Jornal Nacional, que, se eleito, vai privatizar a Petrobras.
Segundo ele, a empresa é um "foco de corrupção e tem uma dívida astronômica".
(Veja a íntegra da entrevista em "Pastor Everaldo é entrevistado no Jornal Nacional".)
"Eu vou privatizar a Petrobras. A Petrobras hoje, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção e uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões. Então, eu vou privatizar. O petróleo é nosso, mas a Petrobras hoje não é nossa", declarou.
O candidato disse que transferirá à iniciativa privada "tudo o que for possível", em referência às empresas estatais, para alocar os recursos na saúde, educação e segurança pública. "Eu vou fazer corte na carne. Defendo um Estado mínimo. Vou reduzir o número de ministérios de 39 para 20", disse. Ele disse, porém, que não vai privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, que "representam a segurança do sistema financeiro".
Ele também prometeu isentar do pagamento de imposto de renda todos os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês. Atualmente, estão isentos do pagamento do IR os que ganham até R$ 2.138 mensais. O dinheiro dos impostos é o que financia as ações do governo.
O presidenciável foi indagado sobre a inexperiência em cargos públicos e se os problemas brasileiros não seriam complexos demais para um principiante.
O candidato respondeu dizendo que aprendeu na vida a trabalhar em equipe. "Fui servente de pedreiro. Se preciso pintar uma parede , chamo um pintor", declarou. Segundo ele, é possível governar com "os melhores quadros", independentemente do partido ao qual pertencem.
Acrescentou que inexperiência não o assusta "nem um pouco" e negou postura voluntarista. "Eu acredito que a diferença do Estado para a iniciativa privada é só que o Estado hoje não trabalha com meritocracia e eu vou empreender isso aí no governo".
Patrícia Poeta perguntou se qualquer pessoa poderia exercer a Presidência da República. "Eu acredito que qualquer pessoa que se diponha a ser presidente da República e acredite, que trabalhe… Ninguém faz nada sozinho, só se trabalha em equipe. Eu acredito desta maneira", afirmou.

Ideologia, toma-lá-dá-cá, propostas
Em outra parte da entrevista, William Bonner lembrou do apoio do candidato ao trabalhismo, que defende uma presença forte do Estado na economia, em oposição ao programa de governo do PSC, que defende o liberalismo clássico, que prega um Estado mínimo, incluindo menos regulamentação e flexibilização das leis trabalhistas.
"Essa sua defesa do liberalismo é uma defesa sincera ou é uma conveniência eleitoral?", questinou Bonner.
O candidato respondeu que o discurso de esquerda sempre o cativou pela origem pobre. "Para mim, essa era uma proposta interessante e acreditei o tempo todo que ela era a melhor. Mas no último governo, da atual presidente, eu vi que foi estabelecido um aparelhamento do Estado. O Estado se agigantou de tal maneira que realmente contrariava os princípios que eu acreditava do empreendedorismo, da iniciativa privada. Então, hoje o governo está sufocando, quer tomar conta de tudo", afirmou.
Patrícia Poeta disse que há registros de que ele reclamou de o PSC não ter sido contemplado com ministérios no governo ao passo que o PCdoB, que elegeu uma bancada menor de deputados, tinha um ministério. A jornalista indagou se não tratava a participação no governo como um "toma-lá-dá-cá".
"Nós elegemos mais que o PCdoB. Nós, é natural que esperávamos um espaço maior no governo. Não é um toma-lá-dá-cá. Ficamos decepcionados pela maneira como foi formado o governo", disse.

Ao final, o candidato do PSC reafirmou ter compromisso "em defesa da vida do ser humano desde a sua concepção", disse que, para ele, casamento "é homem e mulher" e que é contra a legalização das drogas. Prometeu criar o Ministério da Segurança Pública. "Hoje o cidadão de bem está preso dentro de casa e o bandido está solto na rua. Vou inverter essa lógica e botar ordem na casa", afirmou.
tópicos:
  • Pastor Everaldo

  • Fonte: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/pastor-everaldo-promete-privatizar-petrobras-se-eleito.html

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

(Vídeo) - Apoiamos urgente a privatização da Petrobras - Pastor Everaldo é entrevistado no Jornal Nacional O candidato do PSC à Presidência da República foi entrevistado ao vivo, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta.

Edição do dia 19/08/2014
19/08/2014 21h09 - Atualizado em 19/08/2014 22h59

Pastor Everaldo é entrevistado no Jornal Nacional

O candidato do PSC à Presidência da República foi entrevistado ao vivo, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta.

O Jornal Nacional dá sequência à série de entrevistas com os principais candidatos à presidência, em que nós abordamos aqui as questões polêmicas das candidaturas e o desempenho deles em cargos públicos.
O Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo também vão receber os candidatos nas próximas semanas. O tempo total desta entrevista é de 15 minutos, dos quais – de novo - nós reservamos o minuto e meio final para que o candidato fale resumidamente sobre os projetos que ele considera prioritários se for eleito.
O sorteio acompanhado por assessores dos partidos determinou que agora seja a vez do candidato do PSC, Pastor Everaldo.

Patrícia Poeta: Boa noite, candidato.
Pastor Everaldo: Boa noite. Boa noite, William Bonner. Boa noite, você que está aí nos assistindo e nos vendo.
Patrícia Poeta: Muito bem. O tempo então começa a ser cronometrado a partir de agora. Candidato, o senhor nunca foi vereador, nunca foi deputado estadual, nunca foi deputado federal, nem senador. O maior cargo público que o senhor já ocupou foi subsecretário estadual. O Brasil já elegeu candidato sem nenhuma experiência executiva e também já elegeu candidato sem nenhuma experiência parlamentar. Agora, alguém sem uma coisa nem outra, nunca. Por que que o senhor acha que o eleitor iria acreditar que o senhor tem credenciais para ocupar a Presidência da República?

Pastor Everaldo: Patrícia, Bonner, você que está em casa, eu acredito que uma pessoa como eu, com a minha experiência de vida, que nasci na favela do Acari, fui camelô na feira e aos 12, 13 anos, servente de pedreiro. E depois, aos 14 anos, fiz um concurso público, fui office boy do Instituto de Resseguros do Brasil e pude estudar numa escola pública de qualidade. Fiz, me formei, fui para a faculdade e depois passei para a iniciativa privada, montei a minha empresa e sou um profissional, um empreendedor brasileiro, sou um vencedor. Deus me ajudou e eu, então, venci na vida. Então, tive minha experiência como subsecretário, como presidente do Rioprevidência e milito na vida política desde 1981. Então, acredito que estou preparado, cada dia. Eu sou um constante aprendiz. Então, cada dia estou preparado para esta missão, que o partido me determinou que eu assumisse.

Patrícia Poeta: Pois é, candidato. A gente está falando de um país com 200 milhões de habitantes, com problemas sociais e econômicos. Não seriam problemas complexos demais para um principiante? Não se trata, aí, de uma aventura?

Pastor Everaldo: Eu acredito o seguinte: que eu aprendi, na minha vida, a trabalhar em equipe. Então, quando eu... Eu fui servente de pedreiro. Então, quando eu preciso pintar uma parede, eu chamo um pintor que entende. Então, vamos dizer, eu acredito o seguinte: o líder, ele tem que saber o que o Brasil está precisando e trazer os melhores quadros. Eu acredito, desta forma, que é possível governar com os melhores quadros deste país, independente do partido político. Então, eu acredito que, com a liderança, você trazendo uma liderança para o Brasil, e dando um exemplo e trazendo os melhores quadros técnicos que nós temos no Brasil é suficiente para nós governarmos este país.

Patrícia Poeta: Mas esta inexperiência então não lhe assusta?

Pastor Everaldo: Nem um pouco. Sou uma pessoa que acredito em equipe.

Patrícia Poeta: Não seria voluntarismo isso?

Pastor Everaldo: Não, não. Eu acredito em equipe. Dentro da vida pública, eu fui subsecretário do Gabinete Civil, fui presidente do Rioprevidência e montei equipe. Então, é a mesma coisa na iniciativa privada. Eu trabalho na iniciativa privada desde 14 anos. Quer dizer, 17 anos eu saí do Instituto de Resseguros do Brasil e fui para o mercado segurador. Então, eu acredito que a diferença do estado para uma iniciativa privada é só que o estado hoje não trabalha com meritocracia. E eu vou empreender isso aí no governo.

Patrícia Poeta: Com todo respeito à sua biografia, então qualquer um poderia hoje ser presidente da República, em outras palavras?

Pastor Everaldo: Eu acredito. Eu acredito que qualquer pessoa que se disponha a ser presidente da República e acredita que trabalha, ninguém faz nada sozinho. Só se trabalha em equipe. Eu acredito desta maneira.

William Bonner: Candidato, ao longo da sua história, o senhor foi aliado de Leonel Brizola, de Luiz Inácio Lula da Silva, mais recentemente da presidente Dilma Rousseff. Todos eles têm raízes no trabalhismo. Todos eles, de alguma maneira, têm lá suas simpatias ideológicas ou pelo socialismo ou, no mínimo, pela social-democracia. Sempre defenderam uma presença forte do estado, uma intervenção, uma regulação do estado na economia. Curiosamente, o seu programa de governo prega exatamente o oposto, defende o oposto, né? O senhor defende uma espécie de liberalismo clássico. O estado mínimo, uma redução... A maior redução possível da presença do estado, da regulação da economia. O senhor fala em flexibilização de leis trabalhistas, o senhor fala também em fim absoluto de protecionismo. Pergunto: essa sua defesa do liberalismo é uma defesa sincera ou é uma conveniência eleitoral?

Pastor Everaldo: William, eu, é... O discurso da esquerda, eu que vim de uma família humilde, de uma comunidade pobre, sempre me cativou. Principalmente o governador Leonel Brizola era uma pessoa afeita à educação. Eu, como já falei aqui, tive condições de ter uma escola pública de qualidade. Então, para mim, foi importante a escola pública. Então a educação, para mim, era muito importante. E como a proposta era inserção social, eu que nasci no Rio de Janeiro, na favela do Acari, menino pobre, família rica da graça de Deus, mas de recurso era pobre. Então, para mim, essa proposta era uma proposta interessante. E acreditei o tempo todo que ela era a melhor. Mas no último governo da atual presidente, eu vi que foi estabelecido um aparelhamento do Estado. O Estado se agigantou de tal maneira que realmente contrariava os princípios que eu acredito do empreendedorismo, da iniciativa privada. Então, vamos dizer, está hoje o governo está sufocando, o governo quer tomar conta de tudo. Então, vamos dizer, eu sempre acreditei porque eu venci na vida com mérito, com a meritocracia, com o trabalho. Então, eu não dependi do Estado para mim vencer na vida.
William Bonner: Mas candidato, retomando o que o senhor disse, a sua vida pública começou em 1981.

Pastor Everaldo: Vida política, 81. A vida pública foi...

William Bonner: A sua vida política, claro. Desde 1981, o senhor esteve alinhado com Brizola, com Lula e, só agora, questão de cinco meses, o seu partido deixou de ser um partido que faz parte da base aliada do governo Dilma. O seu partido deixou de ser da base aliada, mas não foi... Mas ele não foi para a oposição, ele se tornou um partido independente do governo. Ou seja, o senhor levou 30 anos comungando de um discurso mais esquerdizante, mais à esquerda. A pergunta que eu lhe faço, a sua convicção pelo liberalismo, ela é tão recente assim, tem cinco meses?

Pastor Everaldo: Não. Janeiro de 2011, quando este governo que está aí assumiu, 25 de janeiro o partido reunido resolveu que teria candidatura própria. No dia 11 de junho de 2012, a revista Época publicou que o PSC não acharia 2014, mas que teria candidatura própria.

William Bonner: Então, é recente.

Pastor Everaldo: Não. Então, vamos dizer: desde janeiro quando nós vimos que o governo que agravou a presença do Estado na economia, nós resolvemos que não ficaríamos mais.

William Bonner: Isso não foi desde do começo do governo Dilma e mesmo no governo Lula, candidato, essa situação?

Pastor Everaldo: Nós acreditávamos, como milhões de brasileiros, que a proposta colocada era melhor, mas hoje você vê nas últimas pesquisas mais de 70% da população brasileira quer mudança. Então, nós acreditávamos que era o melhor e verificamos logo no início do governo que não era o melhor para o Brasil.

William Bonner: A sua ideologia, então, mudou recentemente?

Pastor Everaldo: Não, a minha ideologia sempre foi a mesma. Sempre foi a mesma, eu sempre quis o empreendedorismo.

William Bonner: Você não vê essa contradição em relação ao seu alinhamento no passado?

Pastor Everaldo: Não, não vejo. Eu sempre pensei desta maneira, porque a minha vida é desta maneira. Eu sempre fui uma pessoa que trabalhei, nunca vivi. Eu estive no governo de 99, três anos; depois oito meses no outro, Rioprevidência, e saí do Estado, porque eu acredito no empreendedorismo.

Patrícia Poeta: Vamos falar de 2010. Na eleição de 2010 o senhor apoiava o então candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, mas na última hora o seu partido recebeu uma doação de quase R$ 5 milhões do PT para a campanha, legalmente. O senhor passou então a apoiar Dilma Rousseff. Esse foi o preço do seu apoio, quase R$ 5 milhões?

Pastor Everaldo: Nós estávamos conversando, metade do partido queria apoiar José Serra e metade queria apoiar o PT, presidente Dilma. Quando o PMDB se aliou, nós fazíamos bloco com o PMDB na Câmara dos Deputados, quando o PMDB se aliou, aí nós fomos ali. 30 de junho foi quando nós fizemos a aliança, baseada em princípios que nós colocamos para o PT, para a presidente Dilma, que nós defendemos, a vida, defendemos a família, da maneira que colocamos esses princípios. 30 de junho. E se você verificar, foram dez partidos da coligação. Quando chegou em 22 de setembro, na reta final da campanha, é que foram feitos essas doações legais, transparentes, para custo de campanha, de material que foi feito. Então, vamos dizer, nós fizemos uma aliança em 30 de junho, e só na reta final do primeiro turno é que foi feito as doações, não só para o PSC.

Patrícia Poeta: Quase R$ 5 milhões.

Pastor Everaldo: Quatro milhões, setecentos e cinquenta, inclusive para todos os partidos, que era para fazer material para a campanha da reta, da majoritária, quando tem campanha, tem prefeito, é para o prefeito, quando é governador, é para o governador e quando é para presidente, é para presidente. Foi despesa para a campanha para presidente da República.

Patrícia Poeta: Foi uma espécie de toma-lá-dá-cá?

Pastor Everaldo: Não, não foi. Não foi, porque a aliança foi feita em 30 de junho e esses repasses só foram feitos em 22 de setembro.

Patrícia Poeta: Por que eu lhe pergunto isso candidato? Porque há registros de que o senhor teria reclamado que o PC do B tinha um deputado a menos e que ocupava, comandava o Ministério do Esporte e a Agência Nacional do Petróleo no governo Dilma, enquanto que o seu partido não tinha cargo nenhum. O senhor considera isso um toma-lá-dá-cá, diante dos quase R$ 5 milhões e também esse registro?

Pastor Everaldo: Olha, nós quando fizemos o acordo para fazer a coligação, nós defendemos os princípios que nós acreditamos, e o governo chama as pessoas que ajudaram para compor o governo e nós tínhamos um número maior, elegemos mais do que o PC do B conforme você citou, então...
Patrícia Poeta: O senhor esperava então um lugar, um espaço no governo?
Pastor Everaldo: Nós, natural, esperávamos um espaço no governo.
Patrícia Poeta: Ficou decepcionado?
Pastor Everaldo: Não. Não ficamos decepcionados. Não. Nós ficamos é...
Patrícia Poeta: Mas isso é um toma-lá-dá-cá.
Pastor Everaldo: Não acredito que seja. Não é, não é um toma-lá-dá-cá. Nós ficamos decepcionados pela maneira que foi formado o governo, que foi, contrariou os nossos princípios que o PSC defende. Nós defendemos a vida do ser humano, desde a sua concepção. Defendemos a família como está na Constituição brasileira.  E vimos que a maneira que foi montado contrariava esses princípios, isso que nos decepcionou.
William Bonner: Candidato, este país que o senhor quer fazer ele exige uma série de mudanças de natureza legal, na estrutura legal do país. Muitas destas mudanças, inclusive, na Constituição, o que não é coisa fácil de se conseguir. Isso eu estou me baseando naquilo que está contido no seu programa de governo. Só que em 2010, o seu partido elegeu 17 deputados federais...
Pastor Everaldo: E um senador.
William Bonner: Um senador. Governador, nenhum. O senhor acredita mesmo que tem base política para conseguir o apoio necessário no Congresso Nacional para realizar todas essas mudanças que o senhor está propondo?
Pastor Everaldo: O meu exemplo de governo é de Itamar Franco. Ele assumiu numa situação difícil do país e chamou todas as forças políticas, todos os representantes no Congresso e apresentou, com transparência, a sua proposta para a população brasileira, que foi um plano da estabilidade econômica do país. E todos não puderam negar. Então eu acredito que quando você levar para a população, com transparência, o que você quer fazer, o Congresso Nacional jamais vai negar o apoio para qualquer presidente.
William Bonner: Candidato, no mundo real as concessões que o senhor será obrigado a fazer para obter o apoio necessário para realizar essas mudanças todas, essas concessões vão descaracterizar completamente as suas propostas, candidato. O senhor sabe disso.
Pastor Everaldo: Olha, eu tenho, eu falei que vou fazer um corte na carne. Eu defendo um estado mínimo, vou reduzir o número de ministérios de 39 para 20. Vou passar para iniciativa privada todas as empresas que hoje são foco de corrupção. Botar os recursos...
William Bonner: É uma privatização em massa? Todas elas?
Pastor Everaldo: Privatização, privatização. Tudo que for possível.
William Bonner: Petrobras, inclusive?
Pastor Everaldo: Eu vou te antecipar então a notícia aqui. Eu vou privatizar a Petrobras. A Petrobras hoje, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção e uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões. Então, eu vou privatizar.
William Bonner: E o Banco do Brasil?
Pastor Everaldo: O petróleo é nosso. Mas a Petrobras hoje não é nossa.
William Bonner: O senhor vai privatizar a Petrobras. O senhor vai privatizar o Banco do Brasil também?
Pastor Everaldo: O Banco do Brasil e a Caixa Econômica representam a segurança do sistema financeiro. Então, não vamos mexer no Banco do Brasil, nem Caixa Econômica.
William Bonner: Essas empresas, Petrobras. A Petrobras, por exemplo, é uma empresa de capital misto.
Pastor Everaldo: BR Distribuidora, Infraero... Tudo que for possível passar para iniciativa privada, nós vamos passar, pegar os recursos e alocar na Saúde, na Educação e na Segurança Pública.
William Bonner: Muito bem.
Patrícia Poeta: Falando de mudanças e promessas... Te interrompi, Bonner?
William Bonner: Não, não.
Patrícia Poeta: Falando de mudanças e promessas, o senhor promete melhorar os serviços públicos, a Saúde, a Educação, o Transporte, ampliar a assistência aos mais pobres e também investir maciçamente na polícia e nas Forças Armadas. Mas em nenhum momento do seu plano de governo o senhor diz quanto vai investir e de onde vai tirar esse dinheiro. Não são promessas vazias, sem consistência?
Pastor Everaldo: À medida que eu transfiro...
Patrícia Poeta: Vai vir do patrimônio público? Desculpa te interromper...
Pastor Everaldo: À medida que eu transfiro para a iniciativa privada essas empresas hoje que dão rombo e que tem que tirar dinheiro do Tesouro para cobrir o rombo delas, então já diminui essa transferência de recursos e sobra dinheiro do seu imposto, do meu imposto para aplicar tanto na Educação quanto na Saúde. 
William Bonner: Candidato, chegamos àquele momento que o senhor passa a ter direito a se dirigir ao seu eleitor para destacar os projetos que o senhor considera prioritários caso seja eleito.
Pastor Everaldo: Minha irmã, meu irmão brasileiro. Eu reafirmo meu compromisso em defesa da vida, do ser humano desde a sua concepção.  Eu defendo a família como está na Constituição brasileira. Nós somos um país democrático e respeito a todas as pessoas, mas casamento para mim é homem e mulher.  Sou contra a legalização das drogas. Vou criar o Ministério da Segurança Pública. Para quê? Hoje o cidadão de bem está preso dentro de casa e o bandido está solto na rua. Vou inverter essa lógica e botar ordem na casa. A partir, brasileiro, trabalhador brasileiro, a partir de 1º de janeiro de 2015, todo trabalhador que ganhe até R$ 5 mil por mês estará isento do Imposto de Renda na fonte. Eu defendo que é mais Brasil e menos Brasília na vida do cidadão brasileiro. Deus abençoe a você, Deus abençoe a sua família, Deus abençoe o nosso querido Brasil.
Patrícia Poeta: Obrigada, candidato.
William Bonner: Muito obrigado candidato pela sua presença, pelos seus esclarecimentos.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/pastor-everaldo-e-entrevistado-no-jornal-nacional.html

domingo, 29 de junho de 2014

Sugestão de leitura: O Verdadeiro Che Guevara - e os idiotas úteis que o idolatram - Acompanha um DVD com o documentário: "GUEVARA: anatomia de um mito" by Humberto Fontova (Jornalista, cientista político e mestre em estudos latino-americanos pela Universidade de Tulane e fugitivo de Cuba)

Sugestão de leitura: O Verdadeiro Che Guevara - e os idiotas úteis que o idolatram - Acompanha um DVD com o documentário: "GUEVARA: anatomia de um mito" by Humberto Fontova (Jornalista, cientista político e mestre em estudos latino-americanos pela Universidade de Tulane e fugitivo de Cuba)

Clique no link abaixo para acessar maiores informações:
http://historiareformacional.blogspot.com.br/2014/06/sugestao-de-leitura-o-verdadeiro-che.html 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Governo americano tenciona extinção da Rússia

Governo americano tenciona extinção da Rússia

Comentário de Julio Severo: O artigo de hoje foi escrito por Paul Craig Roberts, um homem que foi vice-ministro do governo conservador de Ronald Reagan. O artigo também traz comentário de Don Hank. Ambos são americanos conservadores e trazem uma perspectiva conservadora necessária no cenário ucraniano, que envolve interesses dos EUA e da Rússia. Esses são americanos que estão indo na contramão do governo mais esquerdista da história dos EUA. Lendo a análise deles, especialmente acerca da doutrina de Wolfowitz, não dá para evitar a hipótese de que a hegemonia americana pode ser o palco ideal para trazer a Nova Ordem Mundial. Leia agora o comentário de Don e, logo a seguir, o artigo do ex-vice-ministro do governo Reagan:
Obama: o presidente mais socialista da história dos EUA
Comentário de Don Hank: A maioria dos conservadores americanos é de mentalidade indecisa. Chamamos isso de dissonância cognitiva. Por um lado, eles compreendem até certo ponto que a Nova Ordem Mundial é maligna e que o governo dos EUA está cheio desse espírito.
Mas ao mesmo tempo, eles veem a Rússia como mais maligna ainda, não porque eles veem alguma evidência de malignidade em suas ações, mas porque:
1. Eles foram há muito tempo hipnotizados a ver a guerra como sagrada, algo que os americanos fazem por causa de quem eles são. A liberdade não é livre, por isso os americanos têm de matar pessoas a qualquer momento que o governo americano mandar. A invasão é uma característica agora tipicamente americana. Mas ao mesmo tempo muitas vezes os americanos mal veem o governo deles como inimigo. Onde está a razão?
2. Eles têm sido ensinados desde sua infância que a Rússia é má. Não a União Soviética, não o comunismo, mas a Rússia. Aliás, essas mesmas pessoas, cujos olhos estão tapados 24 horas por dia e 7 dias por semana, veem claramente os EUA se tornando mais e mais comunista diariamente, mas para eles existe um consolo: pelo menos, é comunismo americano. Onde está a razão?
3. Eles assistiram a filmes que retratam a Rússia como um monstro de olhos sinistros e parte da consciência americana foi completamente tomada por essa imagem de Hollywood. A Nova Ordem Mundial, que exige lealdade à hegemonia americana, explora completamente essa infantil deficiência mental e emocional, sugerindo que as leis internacionais são escritas apenas para os outros, não para os americanos. Por isso, o que os americanos fizeram no Kosovo foi justo, mas quando a Rússia fez a mesma coisa na Crimeia, foi errado. Onde está a razão?
Os profissionais do direito têm um ditado: Não dá para se tirar vantagem dos dois lados.
O que vale para um, vale igualmente para o outro. A justiça tem de ser imparcial. Ninguém tem dúvida disso, mas os americanos acham que isso não se aplica à Rússia. Felizmente, os conservadores americanos estão lidando com uma turma radical no governo americano e estão vagamente conscientes disso. Se Obama fosse um autoproclamado “conservador,” muitos desses conservadores que duvidam da política externa dos EUA apoiariam qualquer guerra sob qualquer circunstância, justa ou injusta, e ficariam com a consciência tranquila. O senador John McCain poderia levar os EUA à guerra. Mitt Romney poderia levar os EUA à guerra. Obama? Nem tanta probabilidade. Considerando desse ângulo, um presidente esquerdista [na presidência dos EUA] radical tem seus méritos.
Deus tem um jeito engraçado de trabalhar. Estes são os melhores e os piores tempos.
E se o público americano chegar a despertar, a Nova Ordem Mundial poderá ser aniquilada de uma vez por todas.
A menos, talvez, que seja percebida como a Nova Ordem Mundial Americana ou o mal americano.

Governo americano tenciona extinção da Rússia

Paul Craig Roberts
O governo americano não tem nenhuma intenção de permitir que a crise na Ucrânia seja resolvida. Tendo fracassado em seus esforços de se apoderar da Ucrânia e despejar a Rússia de sua base naval do Mar Negro, o governo americano vê novas oportunidades na crise.
Uma é reiniciar a Guerra Fria forçando o governo russo a ocupar as regiões de fala russa da atual Ucrânia onde os manifestantes estão objetando ao palhaço anti-governo russo instalado em Kiev pelo golpe americano. Essas regiões da Ucrânia são regiões que no passado faziam parte da própria Rússia. Quem uniu essas regiões à Ucrânia foram líderes soviéticos no século XX, quando tanto a Ucrânia quanto a Rússia faziam parte do mesmo país, a URSS.
Essencialmente, os manifestantes têm estabelecido governos independentes nas cidades. A polícia e as unidades militares enviadas para suprimir os manifestantes, chamados de “terroristas” conforme a moda americana, em grande parte têm até agora desertado para o lado dos manifestantes.
Com a incompetente Casa Branca de Obama e o Departamento de Estado tendo estragado os planos do governo americano de tomar a Ucrânia, o governo dos EUA agora quer jogar toda a culpa na Rússia. De acordo com o governo americano e sua imprensa prostituta, os protestos são orquestrados pelo governo russo e não têm base sincera. Se a Rússia enviar suas unidades militares para proteger os cidadãos russos nos ex-territórios russos, a ação será usada pelo governo americano para confirmar a propaganda americana de uma invasão russa (como no caso da Geórgia), e a Rússia será mais ainda demonizada.
O governo russo está num dilema difícil. Moscou não quer responsabilidade financeira por esses territórios, mas não pode manter-se de lado e permitir que os russos sejam suprimidos à força. O governo russo tem tentado manter a Ucrânia intacta, contando com as próximas eleições na Ucrânia para colocar no poder líderes mais realistas do que as marionetes instaladas pelo governo americano.
Entretanto, o governo americano não quer uma eleição que poderia substituir suas marionetes e não quer voltar a cooperar com a Rússia para resolver a situação. Há uma boa chance de que o governo americano orientará suas marionetes em Kiev a declarar que a crise na Ucrânia foi provocada pela Rússia para impedir a eleição. Os países fantoches da OTAN controlados pelos EUA apoiariam essa alegação.
É quase certo que apesar das esperanças russas, o governo russo se depara com a continuação das crises e do governo fantoche dos americanos na Ucrânia.
Em 1 de maio o ex-embaixador dos EUA na Rússia — hoje o segundo em comando da OTAN, mas alguém que, sendo americano, dá as ordens — declarou que a Rússia não é mais parceira, mas inimiga. O americano Alexander Vershbow disse aos jornalistas que a OTAN desistiu de “atrair Moscou mais de perto” e logo mobilizará grandes forças de combate na Europa Oriental. Vershbow chamou essa política agressiva de mobilização de “unidades defensivas para a região.”
Em outras palavras, de novo vão espalhar a mentira de que o governo russo vai deixar de lado as dificuldades na Ucrânia e lançará ataques contra a Polônia, os países bálticos, a Romênia, a Moldávia e os países da Ásia Central: Geórgia, Armênia e Azerbaijão. O dissimulador Vershbow quer modernizar as forças armadas desses países fantoches dos americanos e “aproveitar a oportunidade para criar a realidade nessas regiões aceitando na OTAN esses países como membros.”
O que Vershbow disse ao governo russo é que tudo o que os russos precisam fazer é continuar confiando na boa vontade e sensatez ocidental, enquanto os americanos preparam suficientes forças militares para impedir a Rússia de ir ao socorro de seus oprimidos cidadãos na Ucrânia. A demonização que os americanos estão fazendo da Rússia está funcionando, deixando os russos incertos de agir durante o curto período em que eles poderiam lançar um ataque preventivo e se apoderar de seus antigos territórios. Ao ficar esperando, os russos dão tempo para os americanos amontoarem forças militares nas fronteiras russas desde o Mar Báltico à Ásia Central. Isso distrairá os russos e os manterá longe da Ucrânia. A opressão que os americanos impuserem nos russos na Ucrânia desacreditará a Rússia, e as ONGs que os americanos financiam na Federação Russa apelarão para sentimentos nacionalistas e derrubarão o governo russo por não ajudar os russos e por não proteger os interesses estratégicos da Rússia.
O governo americano está todo entusiasmado, vendo uma oportunidade de fazer da Rússia um país fantoche.
Putin ficará sentado esperando que a boa vontade do Ocidente trabalhe uma solução enquanto o governo americano tenta maquinar a queda do presidente russo?
Está se aproximando a hora em que a Rússia terá de agir para acabar com a crise ou aceitar uma crise e distração permanente em seu quintal. Kiev lançou ataques aéreos em Slavyansk. Em 2 de maio, Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, disse que o fato de que Kiev está recorrendo à violência havia destruído a esperança para o acordo de Genebra sobre a redução da crise. Contudo, o porta-voz do governo russo de novo expressou a esperança de seu governo de que os governos europeus e o governo americano darão um basta nos ataques aéreos e pressionarão o governo de Kiev a chegar a um acordo com os manifestantes de um modo que mantenha a Ucrânia unida e restaure relações amistosas com a Rússia.
Essa é uma esperança falsa, pois dá a entender que a doutrina de Wolfowitz é apenas palavras, mas não é. A doutrina de Wolfowitz é a base da política americana para a Rússia (e China). Essa doutrina considera como “hostil” qualquer potência que seja suficientemente forte para permanecer independente da influência do governo americano. Essa doutrina declara:
“Nosso objetivo principal é impedir o ressurgimento de um novo rival, ou no território da antiga União Soviética ou outra região, que represente uma ameaça do tipo representada no passado pela União Soviética. Essa é a consideração predominante por baixo da nova estratégia de defesa regional e exige que nos esforcemos para impedir qualquer potência de dominar uma região cujos recursos, sob controle consolidado, seriam suficientes para gerar poder global.”
A doutrina de Wolfowitz justifica que o governo americano domine todas as regiões do mundo e está em concordância com a ideologia neoconservadora dos EUA como o país “indispensável” e “excepcional” merecedor, por direito, da hegemonia mundial.
A Rússia e a China estão no caminho da hegemonia mundial dos EUA. A menos que a doutrina de Wolfowitz seja abandonada, o resultado provável será guerra nuclear.
Paul Craig Roberts foi vice-ministro do Ministério da Fazenda durante o governo de Ronald Reagan. Ele foi também um dos editores do jornal Wall Street Journal e colunista no Business Week, Scripps Howard News Service e Creators Syndicate.
Traduzido por Julio Severo do artigo: Washington Intends Russia’s Demise
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